terça-feira, 29 de abril de 2025

*"Mãe, dói-me tanto..." (Poema)

Minhas memórias doem, dói-me fingir que a vida continua como se nada tivesse me acontecido, como se nada me pesasse tanto.
São tantas coisas que ainda hoje machucam o vazio no meu coração que se fragmentou na minha existência.
Os pedaços quebrados da minha alma, dia após dia me cortam de novo.
Dói-me muitas vezes fingir que estou bem, e manter um sorriso para disfarçar que a sua morte, minha mãe..., não é tão grande quando todos os dias me lembro que uma parte de mim morreu com você naquele dia.

®Jorge Bessa Simões

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*Foto Arquivo Google Imagens.
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