
E a vida me ensinou que os apressados vivem uma eterna guerra de pensamentos acelerados, com isso sobrecarregam o córtex cerebral, escoando a energia vital da minha sobrevivência.
Consequentemente, se eu continuasse nessas batalhas, seria uma guerra sem vencedor, e pior, só andaria triste, agitado, fatigado e esquecido de tudo e de todos.
Ainda bem que depois de ter sofrido três infartos, percebi que estava deixando de contemplar o belo, os momentos felizes, e, isso estava me levando a um processo inconsciente de autodestruição, onde passei a perder a alegria interior.
Por outro lado, as vezes ainda penso; como não ser apressado? Afinal de contas, sempre vivi tudo em minha vida de forma muito intensa, e depois eu também gosto de mim, mas, sempre pensei para viver, e não viver para pensar.
Claro que o dinheiro, fama, status ou até um cargo de destaque seria importante para minha vida, mas, compreendi que não compensaria a sensação de ansiedade.
Ainda bem que eu acordei e aprendi que qualquer vitória só fará sentido se for obtida com esforço em clima de festa, sem correria, sem atropelos, sem distanciamento de tudo ou de todos.
Compreendi que esse é o único modo que tenho para reescrever o script da minha vida, talvez com isso eu possa ser feliz, mesmo enquanto continuo as minhas batalhas, mas, vivendo na leveza da minha alma.
®Jorge Bessa Simões
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