sábado, 13 de setembro de 2025

*"E se eu morrer?" (Crônica)

É algo que tenho pensado muito, e porque?
Porque penso que; "Não gostaria de ter no meu velório familiares distante que nunca apareceram na minha vida, e tampouco os mais próximos que mal se dirigem à mim enquanto estou vivo, também não gostaria de ter pessoas que fingem gostar de mim e menos ainda aqueles que nunca me conheceram.
Por outro lado gostaria de ter no meu velório pessoas que realmente conviveram ou buscaram conviver comigo, apesar dos meus defeitos, que souberam me entender e me compreender, e que aceitaram como sempre fui, imperfeito.
Porém, não quero que chorem por mim, porque acreditem, não estou indo embora para sempre, assim espero, creio que esse momento será um até breve, só isso!
Então sintam-se alegres, já que poderemos nos reencontrar pela misericórdia do nosso Deus Verdadeiro, aqui mesmo na terra e num paraíso eterno.
Mas gostaria de fazer um pedido, além do já comentado acima: "Aos que no meu velório por ventura vierem para minha despedida e que quiserem contribuir, que possam atender o meu último pedido: "Não me tragam flores, eu amo a liberdade, por isso peço, deixe-as na natureza".
Muito embora saiba que depois que eu morrer não poderei fazer nada se minhas vontades não forem atendidas, até porque ninguém precisa concordar com as minhas palavras, já que elas são algo que estou a pensar, até porque: "Se eu morrer?"

®Jorge Bessa Simões

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*Foto Arquivo Google Imagens.
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