terça-feira, 16 de setembro de 2025

*"O tempo do tempo" (Poema)

O tempo, inexorável tempo faz acontecer o acúmulo de meses, a soma dos dias, provocando a junção de horas, intermináveis horas que acontecem em breves segundos.
O tempo, se faz senhor de viveres e dos sentires, que eterniza os sentimentos ou traz a brevidade de uma existência.
O tempo faz dos amores, desamores, das tristezas, as alegrias que traz as feridas que ele mesmo as cura.
O que é o tempo senão o portador dos momentos e das nossas vivências, que cabem no pranto do luto ou no choro que anuncia o nascimento de uma nova vida.
O tempo traz o ar fresco das lindas tardes de verão ou as chuvas, que traz ao dia o alivio dos fardos da lida, transformando a salmoura do suor machucado na cicatriz da ferida.
O tempo passa feito a velocidade da luz quando se sorri, mas também se arrasta como o tempo da grávida à espera da chegada de um filho.
O tempo se faz breve ou pode transformar a eternidade em segundos, os mesmos que cabem nos abraços de partidas ou chegadas.
O tempo é o mesmo que afasta, mas que também aproxima.
O tempo pode ser passado, vindouro, chegado ou vivido.

®Jorge Bessa Simões
(Baseado em Texto de Autoria Desconhecida)

®Velhas Memórias Poéticas. Copyright © 2013-2025
®Direitos Autorais Reservados. Lei 9.610/98

*Foto Arquivo Google Imagens.
©Todos os direitos reservados/2025
 

Nenhum comentário:

Postar um comentário