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De ir para um lugar absoluto do tempo onde não existam homens, nem feras e as vezes se fica louco por causa da solidão e do silêncio total, mas com uma linguagem simples de meras palavras ditas ao vento onde tudo se torna sem qualquer articulação com o pensamento e o sentimento que se esvai naquele instante tão sublime no eco imaginário a minha volta.
Queria um mundo onde as pessoas não falassem tanto, (porque já existem tantas conversas imbecis neste mundo), mas que soubessem amar, não amar por uma fração de momento e depois tudo se acabar, mas se amar por inteiro e que se possível durasse um longo tempo, (pois para o amor não deveria existir horas, aliás, malditos sejam os ponteiros do relógio.)
Queria poder nadar em rios que me levassem aos oceanos e que quando chegasse ao mar, me deleita-se em êxtase nas areias da praia me entregando a pessoa amada.
Não quero rios que sejam lendas, mas que me coloquem em contato com o que a natureza me reserva, que descem das montanhas e que não precisasse de barcos, que não me afogasse em seus mitos ou lendas, mas que pudesse estar com a pessoa amada recebendo carinhos de saber que mesmo que viesse a morrer, morreria nos braços macios de um amor vivido e não num sonho passageiro da hipocrisia de uma vida sem razão alguma de se viver.
Porém as vezes me pergunto:- Será que o que escrevo é algo que terá importância para alguém, ou só é uma forma que encontrei para extravasar meus pensamentos como um poeta?
®Jorge Bessa Simões
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