
Não quero pensar no que preciso materialmente já que ao partir nada disso irá comigo, mas, queria nessa altura da vida, digamos, um certo conforto emocional, físico talvez, sentir a felicidade e que realmente pudesse vivê-la de uma forma intensa, mais do que já vivi, afinal é pouco o tempo que me resta.
Não gostaria de ter só relações formais ou aquelas que os outros aceitam como padrão de vida ou rotulados por uma sociedade hipócrita que prega o amor e carinho, mas que não aceita os sonhos de quem está se tornando idoso.
Parece que tudo o que me resta é demonstrar emoções fingidas para agradar aquilo que é aceitável para os outros, é o que me acontece no dia a dia, é assim que estou vivendo nessa altura da vida que ainda me resta.
®Jorge Bessa Simões
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