
Sei que alguns nunca estarão abertos o suficiente para entender o que escrevo, por isto tenho pensado em me libertar e deixar de fazer minhas escritas, embora ame ler as palavras.
E se um dia eu morrer, sei que elas estarão lá escritas em algum lugar ou até na minha lápide, pode ser que por isso poderei morrer dos sintomas que escrevo, é verdade, sou aprendiz de escritor.
Ainda que me alimente do mal do mundo nunca quis escrever palavras incompreensíveis, gosto de escrever palavras que sejam entendidas por todos, por isso amo minhas poesias, poemas ou as crônicas que escrevo, porque é através das palavras que conto minha história real ou inspirada no que acontece a minha volta, e no dia em que não puder escrever, então por favor, assinem minha sentença de morte.
Quem sabe depois de algum tempo se recordem que conheceram um certo aprendiz de escritor que partiu, e reste algumas das minhas palavras incompreensíveis para alguns deixadas no rascunho num pedaço de papel esquecido em alguma gaveta ou que está sendo compartilhada pela internet por aqueles que as compreenderam e que foram escritas em algum momento da minha lucidez.
Porém agora, estou pensando em não mais escrever, a tristeza que sinto pela incompreensão de alguns por causa das minhas palavras, me fazem crer que para mim acabaram-se as palavras dos meus poemas, poesias e as crônicas, mas com isso, pode ser que então eu possa estar morrendo.
®Jorge Luiz Bessa
Velhas Memórias Poéticas. © 2013-2023
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