![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgQNTfKj8xD0GMiKsV3gfwUzFbf-TiZaR0aDofKP-Fqy04Nw-TrTRO4ZL-hM9p_-so7YuDwfHOddbewcnXOIYzVOdXY5Sg5ljA8R8T0xQci-a3FKE5w_psnvNKie1v_AVZ5V6jdeh89Pmx0parZmQ27cGwitZBV81XMEeIARyW_cIAdKV67V95y-QOLlc7N/s320/366682674_145410085269808_2188205873114820022_n.jpg)
Meus abril começaram com sonhos, porém muitos se transformaram em pesadelos e se despedaçaram ao longo de tantos abril vividos.
Meus abril eram para ter muitos risos, mas como falar deles e de quem os chora, assim vi muitos abril partir, abril do sim e do não, do que já não é, e dos abril por vir, com todas as contradições.
Nos meus abril ganhei, mas perdi muitas coisas que me eram especiais e de mais caro em todos os meus abril, eu os vi ser e não ser abril nenhum.
Meus abril poderiam ter tido a cor verde da esperança, onde mesmo sendo um homem sonhava como criança, em um certo abril tive minha infância roubada pela violência de um abril que nunca mais foi esquecido pois dele fui despido, por isso é um abril que ainda dói.
E de novo é abril já feito e com muito por fazer, afinal, mesmo sendo este um possível último abril, é o meu abril das minhas lembranças.
®Jorge Bessa Simões
®Velhas Memórias Poéticas. Copyright © 2013-2024
®Direitos Autorais Reservados. Lei 9.610/98
*Foto Arquivo Google Imagens.
©Todos os direitos reservados/2024
Nenhum comentário:
Postar um comentário