Um pequeno rio correu rumo a uma grande viagem para conhecer o mar, levando com ele peixinhos como convidados, ao chegarem o mar os recebeu com águas salgadas e ondas violentas jogando-os rumo as pedras que tirou deles o doce viver.
O pássaro voou ao alto da montanha esperando encontrar ali nova vida, logo percebeu que voou sem rumo e no impulso ele estava ali sem saber como voltar a pousar em seu ninho de segurança, ao cair da noite dormiu entre pedras frias esperando o amanhecer para regressar ao simples que lhe cabia na vida e que lhe trazia a paz e felicidade.
Quer dizer, impulso, paixão, beleza aparente, ilusão, euforia, a carência de momento pode nos levar a fazer como a borboleta, o pequeno rio e o pássaro.
Temos que visitar o jardim muitas vezes para ver que flores nascem lá e sermos uma borboleta cuidadosa sem deixar a euforia nos levar a tomar decisões erradas.
Como o pequeno rio, nossa vida tem que correr em tranquilidade e sabedoria, evitando atalhos para chegar mais rápido ao mar, nossa caminhada é assim como o rio, terá o seu fim ao se encontrar com o mar bravio, e isso tem um tempo certo para acontecer, não podemos complicar esta viagem com decisões impulsivas.
Podemos ser como o pássaro que voa nos sonhos e projetos, sempre sabendo onde e a hora de pousar, voar é importante, mas pousar em segurança é de uma importância muito maior.
Ou seja, os pequenos detalhes da natureza que observo e que trago para essas linhas escritas são como aprendizado, não custa nada dedicar um momento para uma reflexão em prol de outras pessoas que nos dão a alegria, a familiaridade, o carinho e amor que tivemos, passaram ou ficaram, se queremos que todos sejam felizes.
Isto não é só um poema, mas é meu coração.
®Jorge Luiz Bessa
(Baseado em Texto de Autoria Desconhecida)
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