Meu maior concorrente? Sou eu mesmo, busco me vencer sempre, sem autodepreciar ou prejudicar quem tenta de alguma forma me ferir, é um desafio absurdo, por isto não bato palmas pra maluco dançar.
Já me coloquei de pé quando pensei que não daria um passo a frente, engoli o choro diante da humilhação, ofensa e afronta para não ter que revidar e jogar fora o que de bonito Deus permitiu que fosse construído em mim, lamentei por algumas perdas, e o mais importante, calei para não ter que magoar quem mais amei.
Busco distância de quem não me quer por perto por medo de alguma história mal compreendida, e se me perguntar do que mais me arrependo, minha resposta é simples: "Me arrependo daquilo que não tentei por medo e ai aprendi a me superar, mesmo quando a queda foi grande e as dores profundas."
Aprendi que sou culpado das expectativas que crio e carrego dentro de mim, até quando o coração me disse: "Não aguento mais, preciso me cuidar."
Percebi que minha importância está acima da covardia dos outros e me amar e me perdoar a ponto de perdoar quem me decepciona.
Entendo que nenhuma dor é eterna, e quando a venço isso é uma chance para o recomeço, mesmo que depois do processo da cura acabe por restar as cicatrizes da vida.
Um conselho que daria: "Guarde seu coração do mal que chega devagar, do lobo que se veste de amigo, amizade que age com traição e do sentimento que se disfarça de amor, não se perca por nada nessa vida, aprenda a se cuidar, mesmo quando o amor lhe faltar ou traírem tua confiança. Não julgue ninguém, principalmente se não o conhecer, isso não deve ser uma escolha tem que ser uma decisão de vida, ou seja, "se cuida, que me cuido e ai fica tudo bem".
®Jorge Luiz Bessa
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