quinta-feira, 15 de fevereiro de 2024

*"Versejando ao vento" (Poesia)

No silêncio da noite, a lua sussurra,
As estrelas dançam em seu manto de prata,
E nas asas do vento meus versos voam,
São palavras entrelaçadas e sonhos que se desatam.

Cada estrofe é como um suspiro da minha alma,
Ou uma lágrima contida, um riso solto,
São rimas que tecem histórias de amor e dor,
Como se fossem fios de seda em um tear oculto.

O que escrevo é sobre o amor que arde como fogo,
É sobre a saudade que ecoa como um canto triste,
São metáforas como pontes entre meus mundos,
Ligando o meu real ao imaginário, o finito ao infinito.

Nas margens do papel florescem meus sentimentos,
Como jardins secretos desabrochando à luz da lua,
Cada palavra do meu pensamento é como uma gota de orvalho,
É meu beijo lançado ao vento a espera de uma promessa nua.

Assim mergulho nos meus sentimentos e me torno poesia,
Me deixo levar pelas asas da minha inspiração,
Minhas poesias e poemas são um mapa de estrelas e suspiros,
Um convite para dançar com nas minhas palavras sem restrição.

E assim poesia ou poema construo meu mundo,
Onde o tempo se dissolve e os versos se entrelaçam,
Escrever para mim é como voar sem asas, é tocar o intangível,
É transformar o efêmero em eternidade, o meu sonho em abraço.

Que minhas poesias e poemas não sejam uma jornada de ilusão,
Que minhas palavras se tornem asas e os versos em constelações,
Que cada palavra que escrevo seja um fio de esperança,
Costurando o meu coração com amor e a beleza das emoções.

®Jorge Bessa Simões

®Velhas Memórias Poéticas. Copyright © 2013-2024
®Direitos Autorais Reservados. Lei 9.610/98

*Foto Arquivo Google Imagens.
©Todos os direitos reservados/2024
 

Nenhum comentário:

Postar um comentário