segunda-feira, 3 de junho de 2024

*"De novo falam em presentear" (Dia dos Pais) (Poema)

De novo chega o momento em que muitos se dedicam em presentear, no caso em especial aos "Pais", mas chega a ser estranho, pois na maioria das vezes, esse é o momento em que os lábios dizem o que o coração no fundo não acredita, e em seguida tudo volta a ser da mesma forma que antes, e a maioria se esquece que a vida pode ser tão simples.
Quando chegam certas épocas como agora, "Dia dos Pais", tudo se torna complicado porque as vezes nem sempre o presente recebido será verdadeiro, pois não representa o que estão sentindo, é preciso ser cauteloso neste dia, por que é neste momento que as máscaras caem pelo chão e os papéis da hipocrisia são abandonados, e se tem a possibilidade de descobrir do outro a sua verdade, já que quase sempre é tudo fingimento.
E para piorar, o único e real propósito de dias assim, e poder se tirar uma foto bonitinha que servirá para ser exibida numa rede social, mostrando uma imagem falsa daquilo que nos dias seguintes nunca será igual àquele momento do flash.
Como gostaria de não carregar a maledicência daqueles que não assumem guardar rancores egoístas, já que em dias como este, dizem com a boca que me perdoam, mas no coração me amaldiçoam, por isso não gostaria que a morte me surpreendesse sem que eu alcançasse a simplicidade, até porque para morrer os simples têm mais facilidade, sentem que chegou a hora, se entregam ao último suspiro e se vão.
Dessa forma, aos que quiserem me dar presentes neste "Dia dos Pais", com certeza não poderão faze-lo como as Escrituras Sagradas me confirma de como será em breve, pois o presente de agora não terá o mesmo valor de quando a felicidade chegar para sempre!

®Jorge Bessa Simões

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*Foto Arquivo Google Imagens.
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