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Ou seja, o outro ou até os outros são desvalorizados intencionalmente, isso é uma forma de os aniquilar pelo desdém, como se fossem paredes mortas ou portas com controle.
A pessoa indiferente adoece, empobrece afetivamente, causando isso também em quem é o alvo dela, isso faz com que as pessoas se isolem, fiquem ansiosas e se deprimam.
Quer dizer, a indiferença mata lentamente os dois lados de uma mesma história, a indiferença é um verdadeiro esquecimento voluntário da importância do outro e até de quem os rodeiam.
O indiferente marca sua presença, mas é como se ele ou ela estivesse afetivamente anestesiado ou sofresse de alexitimia, que é quando a pessoa perde a capacidade de expressar ou sentir emoções, sem qualquer sinal de empatia.
Por isso a indiferença é como um verdadeiro muro transparente, pelo qual conseguimos ver e sentir o indiferente, mas o indiferente prefere viver como se estivesse constantemente de costas voltadas, agindo como se o outro não existisse.
Porém a indiferença pode desaparecer quando se coloca em pratica a atitude do cuidado, da atenção, da consideração, da empatia, do zelo, da estima, da delicadeza e do amor.
É quando se demonstra ter uma certa preocupação com o bem estar do outro, tratando-o com dedicação, apreço, respeito, acolhimento, admiração e de novo com amor, pois quem compreende o que é amar não é indiferente.
®Jorge Bessa Simões
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