
Na altura do tempo que me foge como a areia entre os dedos, a semana voa entre meus afazeres diários, tudo parece ser feito na correria contra o tempo, estou sempre tentando chegar a tudo aquilo que pretendo fazer, mas que não dá mais tempo como parecia-me no tempo em que eu era criança.
As vezes não sobra tempo nem para me achegar as pessoas a quem quero bem e fazer uma pergunta simples, mas tão importante, “Como estás?” ou expressar um sentimento, “Te amo!”.
Não me lembro do tempo correr quando era criança como vejo agora no passar dos meus anos, comparando os dois tempos, o de criança só durou uma fração do tempo, do meu tempo que agora se esvai como areia entre meus dedos.
®Jorge Bessa Simões
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