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Ainda me recordo das suas meias palavras mordidas que fugiram da boca pronunciando baixinho aos meus ouvidos seus vagos desejos que insinuavam nossas esperanças.
Quando depois de nove meses de espera você mulher me deu o primeiro filho, foi em rios vermelhos que inaugurou o dar a vida, e pensar que tempos antes em baixa voz violentou os tímpanos de seu homem com palavras desconexas quando seu concavo uniu-se ao meu convexo.
Mulher que um dia passei a amar depois de antever, antecipar que antes eu vivia triste mas você me fez do antes o que agora eu compreendi tudo o que havia de vir.
Você mulher como uma fêmea matriz e com tua força motriz, és a mulher de abrigo da minha semente onde desde que nos casamos faz contínuo o meu mundo, e juntos formamos nossa família, e você nunca deixou de ser a mulher que eu aprendi a amar.
®Jorge Bessa Simões
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