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Você era uma pessoa de pura beleza, conseguiu ver em meu peito um coração batendo, em muitas noites me alegrou com teus sorrisos, teu aroma perfumava nossas noites e por vezes teu perfume era o que me acalmava.
Tua presença inebriava minha mente, mas agora, restou-me só suas lembranças para acalentar minha alma, você deu vida ao meu desencanto, cada passo teu há minha procura era como uma luz a me iluminar, até que numa fatídica noite de abril, você se foi e me deixou nessa amargura.
E quando a lua prateada reinava na noite com as estrelas brilhantes ornamentando-a como um véu, meu olhar ficava vidrado querendo crer que lá no fundo, você me buscaria por entre as nuvens noturnas daquele céu.
E pensar que por um tempo minha boca clamou por teus beijos, quando abraçava teu corpo eu sentia o teu calor era como se uma febre me ferisse causando dor e nós não compreendíamos que tudo aquilo era o nosso amor.
Mesmo não querendo você se tornou saudade, minhas noites se tornaram tristes, o brilho do teus olhos me fizeram falta, nunca mais esqueci o som dos teus risos e da tua voz que em muitos dias elevou-me as alturas.
Quase perfeita você atiçou minha vida e me tirou da solidão, fez de um homem, menino, e eu acreditei nas juras de amor, mas quis a morte tirá-la de mim deixando-me apenas a ilusão.
E assim nas noites vagas restou-me a tua saudade e de quando fui teu, seu olhar não derramou mais em mim teus encantos, pois você há tempos se tornou a estrela do meu céu das saudades que ficaram depois daquele abril.
®Jorge Bessa Simões
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