domingo, 19 de maio de 2024

*"Sonhos do meu eu aprisionado" (Poema)

Tem momentos em que me sinto como um pássaro aprisionado em uma gaiola e querendo voar, creio que muitos se sentem assim como eu, tenho asas no coração e não posso ficar sem voar.
Não consigo entender a vida que me obriga ficar preso numa gaiola aberta onde não posso alçar meus voos que me obriga à viver com as asas amarradas, sem que possa buscar meus horizontes.
Sinto-me muito triste dentro do meu próprio eu como um pássaro aprisionado pela mão do tempo querendo alçar voos que não sei se poderei voar.
Sinto-me triste por ficar nesta gaiola que me cerca onde só me resta o canto triste das minhas palavras, pois minhas asas já não tem mais forças para voar, mas que não gostaria de deixá-las amarradas.
Não posso aceitar o fato de que a vida não queira me permitir buscar meus horizontes, não quero ficar apenas tristemente recordando-me das minhas asas desde a minha infância.
Desde o início do meu tempo gostaria de voar para tantos lugares em busca de outros horizontes e dos sonhos que ainda não vivi.
Porém mesmo com essa vontade neste momento sinto-me como um pássaro aprisionado no tempo há espera de que quem sabe eu ainda consiga voar como já fiz em tantos outros dias.

®Jorge Bessa Simões

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*Foto Arquivo Google Imagens.
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