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Ao olhar pela janela do tempo de mais um abril que me chega, vejo o nascer do sol no horizonte e percebo que não pertenço a essas pessoas que possuem uma liberdade acorrentada à incompreensão de si mesmas, peço a Deus poder persistir para viver minha vida, ainda que tudo que sinto ou posso demonstrar seja compreendido pelos poucos que me aceitam.
Ao escrever essas palavras gostaria de mostrar que tenho uma vida que não se acabou ainda e mesmo que acabasse agora, ela não me pertence, não sei quanto tempo vai durar e se esse será meu último abril, afinal, pode ser daqui há pouco ou amanhã o fim de tudo para mim.
Gostaria de esquecer as tristezas, passar uma borracha em muitas coisas, e se mesmo assim elas permanecerem, não gostaria de ser surpreendido por outra história ainda mais dolorida que a minha, até porque sei que elas virão e não adianta lutar contra.
Ao chegar em mais um abril, só me resta olhar no horizonte e esperar o sol nascer e com ele quem sabe, vir o remédio para curar meus cansaços de tudo nessa janela do tempo de mais um abril.
®Jorge Bessa Simões
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