Não sou a areia da praia,
Onde se desenha um par de asas.
Não sou a pedra que rola,
Nas marés de cada praia renascendo outra.
Sou como uma orelha encostada na concha da vida,
Sou construção e desmoronamento, sou mistério.
A quatro mãos escrevo o meu roteiro,
Para o palco do tempo em que vivo.
O meu caminho quem faz sou eu,
E nem sempre estou afinado com a vida,
E nem sempre sou levado a sério.
Porém desistir de viver,
Seria reconhecer a derrocada dos meus sonhos.
E enquanto eu viver,
Sonhar fará parte da minha existência,
Ainda que eu seja mistério.
®Jorge Bessa Simões
®Velhas Memórias Poéticas. Copyright © 2013-2024
®Direitos Autorais Reservados. Lei 9.610/98
*Foto Arquivo Google Imagens.
©Todos os direitos reservados/2024
"Vou buscando em versos simples descrever meus sonhos que foram compondo minha vida e que tanto me deu prazer, já que os vivi em todos os sentidos. Tudo foi como uma canção que embalou minha vida onde vivi a carência necessitada, porém tudo me foi saciado, e é nos versos simples da vida que agora preservo as minhas velhas memórias poetizadas." (Jorge Bessa Simões) Velhas Memórias Poéticas. Copyright © 2013-24 ®Direitos Autorais Reservados.Lei 9.610/98
domingo, 19 de maio de 2024
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