Aprendi que os amores e desamores, encontros e desencontros, chegadas e partidas, braços que se selaram, costas que se voltaram, pontes que ruíram, mãos entrelaçadas que se perderam, nomes que se esqueceram, títulos que não se viveram, páginas que as palavras transcreveram, que as grandes labaredas também se apagam, o amor vira pó, de um tudo ao quase nada, as pupilas que um dia, num sorriso dilataram, viram cinzas nos silêncios, que um coração desinquieta, entre cheiros que não voltam, nada acaba de repente, é de migalha a migalha, até virar fogo de palha, o frio também seca, a dor queima num tempo em que não se quis, e que quando tudo isso acontece, então é quando o amor acaba.
®Jorge Bessa Simões
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"Vou buscando em versos simples descrever meus sonhos que foram compondo minha vida e que tanto me deu prazer, já que os vivi em todos os sentidos. Tudo foi como uma canção que embalou minha vida onde vivi a carência necessitada, porém tudo me foi saciado, e é nos versos simples da vida que agora preservo as minhas velhas memórias poetizadas." (Jorge Bessa Simões) Velhas Memórias Poéticas. Copyright © 2013-24 ®Direitos Autorais Reservados.Lei 9.610/98
segunda-feira, 22 de abril de 2024
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